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  • Foto do escritorErica Jares - Psicóloga Recreio dos Bandeirantes

A dança como benefício para a saúde, bem-estar e qualidade de vida na terceira idade.


Falar da dança e seus benefícios para a saúde é um assunto de bastante interesse, por longa experiência no mundo da dança. Dançar sempre fez parte da minha vida, desde a infância. Atuo como Psicóloga Clínica em meu Consultório no Recreio dos Bandeirantes, continuo fazendo aulas de dança, e nos atendimentos aos meus pacientes, sempre ressalto a importância da atividade física, principalmente da dança, como ferramenta para alcançar a felicidade, otimismo, superação, motivação, autoestima e uma enorme sensação de bem-estar, além de ser a atividade física mais benéfica para evitar qualquer tipo de demência. Esse tema é de tanto interesse pra mim, que foi artigo de conclusão das minhas Especializações em Neuropsicologia e Psicologia Positiva.


O processo de envelhecimento é natural, progressivo e dinâmico, sendo caracterizado por alterações orgânicas, emocionais e sociais, ocasionando uma série de complicações à saúde física e mental da população idosa. Além do surgimento de patologias, também surgem limitações na capacidade funcional, por conta de diversos fatores, tais como: diminuição da capacidade física, diminuição da flexibilidade, esquecimento, raciocínio mais lento, preconceito, desrespeito, sentimento de inutilidade, incapacidade, demência, depressão, tristeza, e outros fatores que auxiliam para que as pessoas idosas se sintam frustradas e vulneráveis diante dessa nova realidade.


O bem-estar e a qualidade de vida na terceira idade são conquistados através de uma vida de cuidados e de atenção com a própria saúde. Quanto maior for a dedicação em ter uma vida saudável melhores são os resultados. Não se deve pensar na terceira idade como um período de solidão, tristeza, inutilidade e doenças. É preciso saber lidar com o envelhecimento da melhor maneira, considerando como um período de maturidade e descobertas.


Mudanças no estilo de vida, com alimentação adequada, atividade física frequente, exercícios que estimulam a cognição e a socialização ajudam bastante prevenção e evolução de algumas doenças. Por isso é tão importante poder encontrar outras formas de tratamento além dos que já existem.

Sendo assim, a dança como atividade física está diretamente relacionada a melhorias significativas na saúde física e mental, no bem-estar e na qualidade de vida.

Dançar estimula processos múltiplos como a percepção visual e auditiva, bem como a capacidade de seguir instruções, orientar-se no espaço, realizar movimentos complexos coordenados, aprendizagem, (ALVES, 2015), além de o sujeito experimentar emoções e sentimentos positivos (FONSECA, 2008) e de ser capaz de prevenir doenças como ansiedade, depressão, estresse, (RODRIGUES, 2017) dentre outras.


A dança é uma excelente atividade para os idosos, pois possibilita melhores condições de saúde física, emocional e funcional. Ela ativa um neurotransmissor chamado endorfina, que é responsável por gerar a sensação de bem-estar, relaxamento e felicidade. Além disso, dançar reduz as tensões provocadas pelo estresse do dia a dia, melhora a autoestima, faz com que os idosos deixem de focar o tempo todo em suas doenças adquiridas com a idade e em suas próprias limitações.


É por isso que a dança é considerada uma excelente atividade física, pois é uma atividade capaz de proporcionar melhorias na qualidade de vida e no bem-estar. Além de proporcionar saúde física e mental, ela promove vitalidade, alegria e motivação, tornando o idoso mais positivo diante da vida. Dançar melhora o humor, angústias, afasta os pensamentos negativos e viabiliza emoções positivas. Contribui para a socialização, desperta a alegria e a felicidade em poder conviver com outras pessoas e de juntos poderem celebrar uma vida longa e com qualidade.


Referências:


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